segunda-feira, 25 de julho de 2011

4 dias de férias

Acompanhado pela minha Maria e montados na valente Valentina, tirámos 4 dias e fomos vadiar para o Alentejo e Espanha.

No 1 dia fomos nas calmas até ao Alandroal onde ficámos a dormir estes dias, em casa dos meus cunhados. Fiz muitas paragens, pois não sabia se a Maria iria aguentar tanto km.

Almoçámos em Évora, onde fomos visitar o templo de Diana e a Capela dos ossos.

Jantámos em Borba uma deliciosa carne de porco à alentejana de comer e chorar por mais!

No dia seguinte fomos dar ao volta ao Alqueva começando por visitar Monsaraz, seguindo depois para Reguengos, Mourão, Aldeia da Luz, Póvoa de S. Miguel, Aldeia da Estrela, Moura, Barragem do Alqueva (onde tudo começa!), Aldeia do Alqueva e a espectacular Maria da Amieira.

Depois foi o regresso até Reguengos, onde jantámos com uns familiares da minha esponja e depois já perto da meia noite o regresso ao Alandroal.

Quando se viaja pelo Alentejo de noite, encontramos toda a espécie de bicharada a vaguear pelas estradas. Desde coelhos, a ouriços e até mochos,de tudo encontrámos neste percurso.

N 3º dia fomos para terras de nuestros hermanos e por isso o destino foi Mérida.

Debaixo de imenso calor, pois já arrancámos tarde do Alandroal, até Elvas ainda esteve fresco, mas mal se entrou em Espanha e deixámos Badajoz para trás...vai lá vai, que forno! O ar queimava!

Chegámos a Mérida e estava tudo fechado, até mesmo restaurantes! Lá tivemos de ir ao Mcdonalds. E eu que já me ia a lamber, a pensar numa paella, tive de me contentar com um Big Mac.

Depois andámos a vaguear, pelas ruas da cidade.

Impressionante a quantidade de monumentos romanos e até vestígios da estadia dos visigodos, naquele local e espantoso a forma como os espanhóis preservam estes monumentos!

Mais umas voltinhas pela cidade, agora de moto, e toca a voltar, para ir até Badajoz.

E o que vi nas ruas de Badajoz, pelo menos naquelas mais centrais e onde se localiza todo o comércio? Um sistema de arrefecimento das ruas. Colocaram em todas as ruas, quase à altura do primeiro andar uns aspersores de água, só que em vez de estes deitarem água, borrifam. Isso vai fazer com que aquela zona seja sempre mais fresca. E claro eram às centenas, senão mesmo milhares, as pessoas que andavam naquelas ruas, por volta das sete horas da tarde.
Se houvesse algum presidente da Câmara que se lembrasse de colocar um sistema daqueles nas ruas da sua cidade ou vila, no nosso país, era demitido!
O certo é que por aquelas ruas serem "borrifadas", são muito mais frescas e agradáveis que as outras e isso atrai as pessoas para aquela zona e claro, os comerciantes agradecem.
Penso que os comerciantes deve pagar por terem aquilo na rua, mas tb têm as lojas cheias de clientes!

Depois voltámos outra vez ao Alandroal, e fomos jantar a Vila Viçosa, no enlatado dos meus cunhados. para o jantar havia sardinhas e espetadas de lombinhos de porco enrolados em bacon. Delicioso!

No 4ª dia, foi o regresso a Lisboa, sem nada de importante a reportar, apenas duas paragens, uma dela para fazer um piquenique, no jardim das Vendas Novas.

Chegámos são e salvos, e a Valentina como sempre, a bombar!

Nestes 970 km gastou uma média de 3,6 L aos cem! Sem dúvida excelente, levando em conta os mais de 220 kg que carregou!



Algures entre Mérida e Badajoz, passou a marca dos 35 mil km!



O segundo vídeo... coloco quando tiver tempo!

3 comentários:

  1. Muito bom .Gostei particularmente das ondas do alqueva...hahahahaha.
    Continuação de bons passeios.

    Tormentinha.

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  2. Carlos Gomes - Azeitão25 de julho de 2011 às 22:57

    Veiga os meus parabéns, mais um belo vídeo, musica 5 estrelas, realmente para quem não conhece bem Portugal isto é o melhor a fazer, pegar na patroa e dar umas voltas ao fim de semana,não há melhor, o teu vídeo realmente dá vontade de conhecer melhor o nosso país que é bem bonito e nem tudo é mau. a tua menina mais uma vez se portou bem, realmente uma grande scooter esta SYM. fico a espera do 2º vídeo amigo.abraços.

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  3. Carlos, qualquer moto, é boa para se viajar, independentemente do seu tamanho e potência. Temos é de respeitar as suas limitações.

    Fiz muitos viagens de 50 assim como de 125 e claro, máquinas mais potentes, mas sinceramente, penso que se usufrui mais das viagens, quando as fazemos em motos de baixa cilindrada.

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