segunda-feira, 6 de abril de 2015

Yamaha Tricity 125 - A scooter citadina mais segura do mercado!



Não é engano. O titulo que dei a este test-drive, está correto. Na minha opinião, a Yamaha Tricity 125 é a scooter citadina mais segura da atualidade, assim mesmo, sem "espinhas"!


Como é que posso fazer uma afirmação destas, ou melhor, como é que cheguei a esta conclusão? Ora leiam o que vem a seguir:

Por muita que seja a surpresa que uma "three-wheels" ainda provoque nas pessoas, a Tricity e muito por culpa das suas pequenas dimensões, o facto de ter duas rodas na dianteira em nada prejudica o seu aspeto compacto e dinâmico, dinamismo que se estende por toda a scooter, terminando com uma traseira mais conservadora mas onde, o farolim de grandes dimensões e com iluminação em led (luz de presença e de stop), não destoa.



Tal como acontece com a Xenter 125, com quem também partilha o propulsor, o painel de instrumentos é totalmente digital, de excelente visibilidade e oferece um conjunto de informações bastante completo, destacando-se o velocímetro de grandes dimensões, bem rodeado pelo indicador de combustível e relógio no lado esquerdo e indicador da temperatura do ambiente e o odómetro total e parcial, do lado direito. Por cima do painel digital estão situadas as habituais luzes de aviso - piscas, luz do máximo, temperatura do motor, óleo e sistema de injeção.



E que tal se em vez do indicador da temperatura exterior, que quanto a mim é uma “mariquice”, tivessem colocado um, muito mais útil, indicador de temperatura do motor?

Quanto à arrumação, apenas existe por debaixo do assento o tradicional "buraco" (é aqui onde também vamos encontrar o bocal de acesso ao depósito de combustível) onde podemos colocar um capacete jet ou um integral se for dos mais pequenos e simples, sem qualquer tipo enfeites ou apêndices aerodinâmicos. Se o capacete for modular, vão mesmo ter de optar pela montagem de uma top-case para arrumá-lo. 



Todavia, senti a falta de um compartimento de arrumação na zona frontal, onde pudesse arrumar a carteira, o telemóvel, as chaves de casa, etc.



Para minorar um pouco a falta de espaços de arrumação, no "avental" da scooter, mesmo à frente do condutor, existe um útil gancho retrátil onde sempre podemos prender um saco de compras, uma mochila ou até mesmo a mala do portátil.

Dois espelhos retrovisores pequenos mas com boa visibilidade lá para trás, comutadores simples e funcionais, espaço suficiente para duas pessoas e peseiras retráteis para o passageiro fazem parte do equipamento básico da Tricity, tudo a que temos direito no segmento de scooters citadinas, onde esta Yamaha se insere.



Como já devem ter reparado, estou a “despachar” esta parte do test-drive - equipamento e afins - porque estou cheio de vontade de escrever sobre a ciclística desta scooter, principalmente no que diz respeito ao comportamento dinâmico. Mas antes, tenho de referir que estamos perante uma scooter onde a qualidade de quase todos os seus plásticos e a montagem cuidadosa dos mesmos fazem dela uma referência, rivalizando com as suas irmãs X-Max, incluindo até a 400!

Em relação ao propulsor que faz locomover a Yamaha Tricity 125, basicamente é o mesmo que equipa a Xenter com 124,8 cc.



No entanto, existem diferenças entre estas duas scooters e o que salta imediatamente à vista é o facto da Xenter ter 4 válvulas e a Tricity apenas duas e a diferença no binário máximo, pois enquanto na Xenter este é de 11,9 Nm às 7.250 rpm já na Tricity, apesar de ligeiramente menor 10,4 Nm, é atingido bastante mais cedo, logo às 5500 rpm, o que faz toda a diferença. 
Quando testei a Xenter (http://gostodescooters.blogspot.pt/2013/07/ensaio-yamaha-xenter-125-reposicao.html) não fiquei particularmente encantado com a performance deste propulsor pois, achei-o um pouco amorfo e pouco condizente com a excecional ciclística da rodas altas da Yamaha. Agora na Tricity a conversa é outra, o pequeno monocílíndro com refrigeração líquida parece ter ganho uma nova vida, sendo bastante mais espevitado (cá está a vantagem do binário máximo ser atingido mais cedo) apesar da “três rodas” ser  mais pesada que a Xenter. 



Assim sendo, a Tricity é uma scooter bastante rápida no arranque e nas recuperações, “quase” fazendo frente à rainha das scooters citadinas, a PCX 125. 
E já que falei na Honda PCX 125, segundo as medições efetuadas pela conceituada revista espanhola “Fórmula Scooting”, num comparativo que efetuou entre estas duas scooters, Tricity e PCX, as diferenças são as seguintes:


0 aos 50 metros: Tricity – 4,98 seg. PCX – 4,84 seg.
0 aos 100 metros: Tricity – 7,68 seg. PCX – 7,52 seg
0 aos 400 metros: Tricity – 20,11 seg. PCX – 19,38 seg.
0 / 40 km/h – Tricity – 4,07 seg. PCX – 3,85 seg.

Velocidade máxima:


Tricity – 95 km/h
PCX – 102 km/h

Peso:


Tricity – 152 kg (versão com ABS 156 kg)
PCX – 130 kg

Olhando para estes dados, conseguimos chegar a algumas conclusões:

A primeira é que sim e "sem espinhas", a Honda PCX 125, continua a ser a rainha dos arranques e penso que aqui não existem dúvidas. 
Todavia, temos de fazer uma grande vénia aos técnicos da Yamaha pois a Tricity, apesar de ser bastante mais pesada que a Honda e de no caso da Tricity. existir maior atrito/ contacto com o asfalto, derivado a ter mais uma roda, o certo é que a Tricity não fica muito longe das excelentes prestações obtidas pela scooter da marca rival.
Claro que toda esta rapidez no arranque e nas recuperações tem de ter o seu lado negativo e isso acontece precisamente na velocidade máxima, onde a Tricity não consegue sequer atingir os três dígitos, ao contrário da PCX que passa ligeiramente dos 100 km/h. 
Assim, em reta e apesar de várias tentativas, nunca vi o velocímetro digital a marcar mais que 96 km/h. 
A descer a A5 em direção às Amoreiras e com o propulsor já num sofrimento atroz, a Tricity atingiu os 118 km/h o que, como é óbvio não aconselho a que façam o mesmo, para bem da saúde mecânica da vossa scooter.

E então para que foi esta Yamaha, planeada e construída? 

Tudo se resume a uma palavra: cidade!



A Yamaha Tricity 125 nasceu para a cidade e principalmente para cidades como as portuguesas, como Lisboa, pejada de carris dos elétricos, na sua grande maioria já desativados – mas que lá continuam impávidos e serenos à espera das motos, para as atirar ao chão –, piso empedrado, escorregadio e cheio de altos e baixos, avenidas que supostamente deveriam estar cobertas de asfalto liso e aveludado mas que em vez disso estão cheias de tampas de esgotos e remendos de alcatrão mal “enjorcados”, autenticas ratoeiras para automóveis, mas principalmente para os motociclistas. E é aqui, neste meio hostil para todos os veículos de duas rodas que esta pequena "três rodas" se destaca.



A esta altura, muitos de vocês já estão a pensar “mas afinal de contas este sistema de três rodas já existe no mercado, tendo sido a Piaggio com as suas MP3 a pioneira” e claro que eu concordo. No entanto, nunca a frase “menos é mais”, pode ser tão bem aplicada como no caso da Tricity. 
Explicando melhor, sim é verdade que as MP3 já estão no mercado à vários anos mas também é verdade que, apesar da sua eficiência, o complexo sistema de duas rodas na frente das scooters italianas, além de ser bastante pesado também é muito complicado, muito por culpa de toda a parafernália eletrónica envolvida, onde se inclui o sensor que está situado no assento e que transmite ao sistema a informação da presença ou não do condutor e que tem dado algumas dores de cabeça.
No caso da Tricity, além de bastante mais leve, todo o sistema do eixo dianteiro é simples e mecânico e por isso mesmo, não está sujeito às "travadinhas" com que por vezes somos brindados pela eletrônica.

Falando desta forma, até parece que criar/inventar este sistema foi algo fácil mas acredito piamente que os técnicos da marca, até chegarem aqui e principalmente, até terem encontrado o melhor compromisso entre o trinómio conforto/dinâmica/segurança que a Tricity oferece, devem ter "suado às estopinhas".



 Se à primeira vista parece que a suspensão dianteira é composta por duas forquilhas telescópicas, uma para cada roda, a realidade é bem diferente. Realmente, cada roda está fixa por uma forquilha, mas apenas um dos braços é telescópico, possuindo um curso de amortecimento de 90 mm. Já o outro braço é fixo, servindo de guia e de reforço, dando uma maior rigidez a todo o conjunto. Por sua vez, estas duas suspensões que funcionam de forma independente, estão presas a um sistema de bielas colocadas em paralelogramo móvel que está ligado à coluna de direção. 



Sempre que curvamos, o sistema de bielas em paralelogramo “torce”, mantendo as duas rodas da frente no chão que por sua vez e devido ao sistema de suspensão independente (as tais duas forquilhas), faz com que haja sempre contacto com o asfalto, mesmo que uma das rodas perca aderência.



Atrás, temos um par de amortecedores capazes de oferecer um conforto bastante razoável, dentro do que é normal neste segmento de scooters citadinas. 
Já no que diz respeito ao comportamento dinâmico, a suspensão traseira serve de complemento ideal ao que as duas rodas lá na frente fazem pois, nunca senti que baqueassem perante qualquer obstáculo suplantado pelo trem dianteiro. Claro que nos pisos mais hostis, somos sujeitos a pancadas mais fortes, mas isto é o que acontece em quase todas as scooters, principalmente nas citadinas. 

E agora vamos ao que realmente interessa!

E se vos dissesse que… se fizesse a alguma das muitas dezenas de moto que já tive e ainda a maior número de motos que já testei, as tropelias que fiz à Tricity durante este trabalho, provavelmente por esta altura já não andaria de moto, tal a quantidade de vezes que teria caído!?

Apenas uma palavra: Sensacional!



Confesso que o que mais me custou foi confiar e acreditar nas capacidades dinâmicas desta scooter pois, quanto mais eu a colocava em situações difíceis, mais ela me surpreendia! 
Carris de elétricos salientes e escorregadios? Dei por mim à caça deles apenas pelo simples prazer de colocar as rodas desta Yamaha a passar por cima destes de todas as formas e feitios. 

Ao longo dos muitos anos que tenho de motos, que me lembre, fui ao chão duas vezes precisamente por causa dos carris, fora as dezenas de sustos que fui apanhando aqui e ali e agora, era a minha vingança! Roda em cima, roda de lado, passar transversalmente, simplesmente fantástico! Sabem o que é apanhar um daqueles carris mais salientes colocar uma das rodas mesmo ao lado e tentar subir, ouvir a roda a raspar no carril, a guinchar, lutando estoicamente enquanto procura desesperadamente por um bocadinho de aderência para conseguir ultrapassar o obstáculo? Noutra moto qualquer, isso seria o ínicio de um aparatoso e dolorido encontro imediato com o chão, já com a Tricity, é apenas música para os ouvidos, pois enquanto esta roda tenta desesperadamente passar por cima do carril a outra contínua “firme e hirta” colada ao chão! 



E quanto mais andava pelo Bairro Alto, Alfama e outras zonas de Lisboa pejadas de carris e piso esburacado, mais eu me divertia. 
Conhecem aqueles separadores, ali na rua da Junqueira que supostamente foram ali colocados provisoriamente e lá permanecem ano após ano? Para as motos no geral, scooters ou não, são autênticas armadilhas, para a Tricity, pura diversão!



Mas pensam que a Tricity apenas serve para passar por cima dos carris e afins? Nada mais errado, pois a Tricity, curva nas horas!!! Tudo o que são rotundas, curvas e curvinhas, esta pequena scooter de três rodas devora com um à vontade que faz inveja a muita moto que por aí anda! Os ângulos de inclinação que se atinge com esta scooter são impressionantes e verdade seja dita, também temos de elogiar os pneus.



 Como sabem não sou grande fã dos pneumáticos da Maxis mas estes pneus – dois 90/80-14 à frente e atrás um 110/90-12 -, que foram desenvolvidos especialmente para esta scooter, são muito bons. Resta saber como se comportarão em piso molhado, pois no seco, estão aprovadíssimos! 



Os travões são combinados e estão à altura do comportamento traquina e irreverente desta scooter. No entanto, algo de estranho acontece sempre que se carrega na manete do lado esquerdo que aciona tanto o travão traseiro como o dianteiro. De alguma forma e provavelmente devido às duas rodas dianteiras e a toda a “mecânica” envolvente, o movimento da manete esquerda também é sentido na manete do lado direito que trava apenas a frente. Nada que afete minimamente a travagem ou a condução e é algo que ao fim de meia dúzia de quilómetros esquecemos.  



Quanto aos consumos e apesar do depósito de combustível ter capacidade de apenas 6,6 litros, está sempre garantida uma autonomia perto dos 250 km, isto claro se não fizerem como eu, que não resisti a andar sempre a "fundo" com a Tricity, fosse onde fosse, tal a diversão que oferece, pois quanto a segurança, penso que já disse tudo.

Se pensavam que era agora que ia terminar… ainda não é, pois tenho mesmo algo mais ainda para escrever.

Como se não bastassem todas as tropelias que fiz à Tricity e devido ao comportamento excecional do trem dianteiro, decidi elevar ainda mais os limites e experimentá-la em… terra!



A esta hora quem está a ler este ensaio está a pensar que sou completamente maluco e a pessoa responsável pelo parque de imprensa da Yamaha Motor de Portugal, está a correr em direção ao parque de estacionamento para ver "in loco" se a Tricity branquinha ainda está inteira. Sim, sem dúvida, está no mesmo estado em que a levantei, ou seja nova.
Ora vamos lá então: não andei a dar pulos com a Tricity ou a fazer trialeiras, nada disso, além de que isso, sinceramente e por muito que gostasse, não é a minha “praia”. 

Sabendo por experiência própria que o pior que se pode fazer com uma scooter é andar em pisos de terra, sejam eles simples estradões lisos, quis experimentar o comportamento da Tricity exatamente num estradão com estas condições e com uma parte ligeiramente a subir. Assim, foi com muita cautela que comecei a subir pelo estradão acima esperando pelas  guinadas no guiador e derrapadelas que se sentem em qualquer scooter, também muito por culpa das pequenas dimensões das rodas (as chamadas scooters de “roda alta”
também não se comportam muito melhor!) E com a Tricity? Sabendo sempre que vamos montados numa scooter cujos pneus são para estradas asfaltadas o certo é que voltou a surpreender!



Tudo se resume a isto: de repente dei por mim a pensar que seria muito engraçado (e um grande golpe publicitário!) levar uma scooter destas a fazer, por exemplo, o Lés-a-Lés, pois tanto estará muito à vontade em tudo o que é estrada secundária, por mais sinuosa e ingreme que seja, como está completamente apta para ultrapassar todos os obstáculos que são encontrados em alguns dos trechos fora de estrada por onde a caravana deste grandioso evento passa e que por vezes tantas dificuldades causam. 

Senhores da Yamaha, se pensarem nisso, lembrem-se de mim!



Especificações técnicas
Motor - Monocilíndrico, refrigeração líquida, 4 tempos, SOHC, 2 válvulas.
Cilindrada - 124,8 cc.
Potência máxima - 8,1 kW às 9.000 rpm.
Binário máximo - 10,4 Nm às 5.500 rpm.
Sistema de lubrificação - Cárter húmido.
Sistema de combustível - Injecção de Combustível.
Sistema de transmissão - Automática, com correia trapezoida.
Suspensão
Dianteira - Forquilha telescópica.
Traseira – Duplo amortecedo.
Travões 
Dianteiro - Disco duplo (220 mm).
Travão traseiro - Disco (230 mm).
Pneus 
Dianteiro (dois) - 90/80-14
Traseiro - 110/90-12
Dimensões
Comprimento - 1.905 mm
Largura - 735 mm
Altura - 1.215 mm
Altura do assento - 780 mm
Distância entre eixos - 1.310 mm
Distância mínima ao solo - 120 mm
Peso - 152 kg (156 kg versão com ABS).
Depósito de Combustível - 6,6 Litros.
Cores: Branco, preto, cinzento e vermelho

Fatores Positivos

- Simplicidade do conceito “3 rodas”.
- Segurança.
- Dinamismo.
- Acabamentos.
- Facilidade de condução.

Fatores negativos

- Falta do indicador de temperatura do motor.
- Velocidade máxima.
- Falta de espaço para arrumação de pequenos objetos.

Carlos Veiga (2015)

16 comentários:

  1. Como sempre tá quase perfeito. Só ficou a faltar a referência aos consumos e manutenção. Compreensível perante tanto entusiasmo com a montada!

    Abraço

    Alfredo - Évora

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  2. Bom dia Alfredo,
    Deixe-me dar-lhe essa ajuda como proprietário, já que num ensaio é complicado validar os consumos reais.
    A minha Trticity tem neste momento 2000km, em rodagem num andamento poderado, fez uma média de 2.6lts/100, actualmente, com um pouco mais de emoção faz 2.8/100. No ultimo tanque, já com uma condução menos emotiva, fiz 2.1/100 (285km de autonomia) digamos que estou satisfeito!
    A nivel de revisões, apenas fiz a dos 1000km, ainda não me posso pronunciar.
    Abraço
    LN

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  3. Será um veículo que exige boa força de pernas, ou as meninas ou mesmo pessoas que tenham alguma limitação fisica, dão conta do recado?

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    1. Tudo depende do tipo de limitação física.

      A Tricity é uma scooter de pequenas dimensões e bastante fácil de ser utilizada.

      No entanto aconselho a que se dirijam a um concessionário e peçam fazer fazer o respetivo test-drive.

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  4. Tenho a minha tricity com abs e sou mulher e apesar de ainda só ter 1200km feitos com ela e a minha experiência em condução de motas ser mínima, acho que qualquer mulher pode conduzir uma destas scooter oferecendo uma maior segurança do que outra de apenas 2 rodas. O ponto negativo para mim é a capacidade do depósito de gasolina ser só de 6,6lt até porque sempre que vou para o trabalho faço nesse dia 65km em que 55 são em autoestrada tendo um consumo mais elevado... Escolhi esta para me limitar a nível de velocidade pois assim que sentisse à vontade na condução sabia que ia acelerar assim não passo dos 95km/h, e está escolha será para o primeiro ano. Já sei que para 2016 será lançada uma versão mais potente e espero ansiosamente por exprimenta-la :)

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  5. Caro Veiga sou um leitor assíduo do seu blog, em primeiro lugar desejo felicitá-lo pelos testes que muito nos ajudam nas escolhas que temos que fazer, bem como pela boa promoção que dá ao motociclismo. Em relação a este teste á Tricity sou possuidor de uma e concordo plenamente em tudo mas desejo fazer uma pequena correção em relação ao espaço de arrumação, não é muito grande de facto mas cabe bem um capacete modular, eu tenho um Airoh Rides e conheço que tenha um Shoei também modular e cabem além do mais também cabe umas luvas a via verde na bolsa um pano uma mica com folhas, Seguro, etc. E ainda sobra espaço para duas latas de atum para fazer um pic-nic.

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    1. Boas Victor Leal, bem vindo a este cantinho.

      Em relação ao que escreveu sobre a Tricity, o espaço debaixo do ssento, sim, alguns capacetes modulares cabem mas outros não, como por exemplo o meu Sharck Evoline que, por ser grande, uso como bitola, ou seja, se o me capacete couber, cabem todos. O espaço de arrumação é pequeno, para aquilo que se pretende, não sendo, no entanto, algo que penalize esta fantástica scooter. Quem precisar de mais espaço de carga, sempre pode optar por uma top-case, tal como referi no texto.

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  6. Bom dia, estava interessado em adquirir uma Tricity mas a ideia que fiquei é que era pequena em tamanho... Como tenho 1,86 e 90Kg tenho medo de parecer um elefante num triciclo... :) Isto é verdade ou é uma scooter que se adapte bem mesmo a quem é maior. Cumprimentos.

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    1. Olá Diogo Pinhão, bem vindo ao Gosto de Scooters.

      A Tricity não é propriamente a scooter mais espaçosa do mercado e isso tem a ver com o sistema de duas rodas na frente que ocupa espaço.

      No entanto, o que aconselho é que vás até um concessionário da Yamaha para veres como "vestes" a Tricity e se possível dares uma voltinha.

      Não sei onde moras, mas aqui na minha zona, Linda-a-velha, o concessionário da Yamaha Giramotos, tem lá uma Tricity para test-drive.

      Mas penso que outros concessionários poderão igualmente ter esta scooter para teste.

      Como sempre digo, nada melhor do que experimentar.

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  7. Excelente artigo, obrigado!
    Questão de quem não percebe destas coisas: É possível conduzir esta scooter só com carta de automóvel?

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    1. É correto. A Yamaha Tricity 125 pode ser conduzida por quem possua carta de ligeiros, desde que dentro dos pressupostos legais.

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  8. Gostei muito do que li bem como os comentários parabéns pelo espaço Veiga!!!
    A pergunta que faço neste momento é a seguinte melhorou esta nova versão da tricity?
    Ou esta tudo basicamente na mesma?um abraço

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    1. Olá Nuno,

      Em relação à Tricity de 2017, nada ainda sei sobre ela. Espero vir a testá-la lá mais para a frente. Vai
      estando atento.

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    2. Ja comprei uma depois de fazer um test-drive adorei optei pela versão com abs a nova fica em quase 5mil euros consegui esta com 59km por um preço mais acessível coloquei uma top-case! Veiga se vires uma cinza a passar em linda a velha sou eu porque sou teu vizinho!confirmo os carris do elétrico subir passeios piso mau a tricity demonstra muita segurança!:-)abraço

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  9. Bom dia.
    Para uma pessoa que nunca andou de mota esta é a melhor mota para comecar? A grande dúvida é: ao parar num sinal é necessario ccolocar o pé no chão ou a mota consegue estar estável? O mesmo serve para o arranque?
    Obrigado

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  10. Qualquer 125, moto ou scooter, é boa para começar. Em relação à Tricity, sim é uma excelente scooter para se iniciar, no entanto, comporta-se como outra scooter qualquer, ou seja é preciso SEMPRE, colocar os pés no chão quando se pára, ou seja que seja necessário. A grande vantagem advém de ter mais borracha no chão, ou seja, temos dois pneus no trem dianteiro, o que aumenta a segurança, nomeadamente quando passamos pelas linhas dos elétricos, piso em mau estado e/ou molhado. De resto é uma scooter como as outras.

    Como contra, apens o facto de ser ligeiramente mais pesada e da despesa extra, sempre que necessitar de trocar o pneu dianteiro, que neste caso, são sempre dois.

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